Vale a pena fazer investimento na região metropolitana? Veja aqui!

Fazer investimento na região metropolitana é uma estratégia inteligente. Neste artigo, focaremos em um tipo específico de investimento nessas regiões: o imobiliário.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentados em um artigo do site Agência Brasil, existem 74 regiões metropolitanas (RMs) em território nacional. Juntas, as RMs concentram grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) e da renda financeira do Brasil.

Por isso, fazer investimento na região metropolitana é uma estratégia inteligente. Neste artigo, focaremos em um tipo específico de investimento nessas regiões: o imobiliário.

Para nos ajudar a entender as vantagens dessa estratégia, convidamos Anna Borba (Gestora de Pesquisa e Estratégia Comercial da Planet Smart City). Confira os próximos tópicos!

De que forma as regiões metropolitanas concentram grandes investimentos?

Segundo Anna Borba, as cidades metropolitanas reúnem os principais setores urbanos de uma determinada região. Por exemplo: centros comerciais, serviços públicos, áreas de lazer, instituições de ensino, redes hospitalares etc. Esse amontoado de setores estimula o aumento de ofertas de emprego, vagas escolares, variedade de produtos ou serviços e opções de tratamentos de saúde.

Devido a isso, as regiões metropolitanas possuem uma enorme concentração populacional.

Além disso, recebem pessoas de áreas rurais que chegam para usufruir dessa infraestrutura urbana. Toda essa movimentação gera a base para a industrialização das RMs e a consequente entrada de investimentos vindos de vários setores empresariais.

Como essa área possui potencial de valorização?

Quando falamos em moradia, as regiões metropolitanas se destacam em relação às grandes capitais. Diferente desse último grupo de cidades, as RMs oferecem bairros mais tranquilos que apresentam boa qualidade de vida para os seus moradores, uma vez que não tem o mesmo nível populacional que as capitais.

Sendo assim, muitos decidem migrar com suas famílias para as regiões metropolitanas. E o que mais encontram nelas? Anna Borba destaca as boas estradas, facilidade de acesso às capitais, opções de serviços e lazer. Na prática, os moradores das RMs obtêm uma infraestrutura similar à das capitais, mas sem a agitação peculiar dessas.

Essa tendência migratória está impulsionando a valorização e os investimentos imobiliários nas RMs. Diante desse cenário de prosperidade, não é difícil projetar o aumento desses investimentos e do nível de valorização nos próximos anos.

Quais serviços disponíveis são vantajosos para quem deseja investir nessa região?

Podemos dizer que as regiões metropolitanas se encaixam no perfil e nas necessidades de diversos tipos de pessoas e famílias, visto que as cidades disponibilizam uma série de serviços coletivos. Dentre os principais, destacamos:

  • força policial, ou seja, segurança pública;
  • poder judiciário — tribunais, varas, cartórios e assistência jurídica;
  • transporte público — linhas de ônibus, metrô, trem, barcas e outros tipos de veículos coletivos;
  • serviços básicos — coleta de lixo, abastecimento de água, energia elétrica e tratamento de esgoto;
  • áreas verdes — parques e praças;
  • restaurantes, bares e lanchonetes;
  • áreas de esportes — quadras poliesportivas, ciclovias, faixa para corrida ou caminhada e praça com equipamentos de exercícios para idosos;
  • supermercados e lojas comerciais;
  • centros para tratamento de saúde.

Quais outras vantagens podem ser destacadas?

Anna Borba chama a atenção para um detalhe especial para quem mora em uma região metropolitana: a personalização dos serviços. Como isso acontece, na prática?

Anna explica que, nas grandes capitais, a infraestrutura é pensada de forma mais abrangente. Afinal, o objetivo é atender a um público diverso que vem de vários lugares regionais e até internacionais.

Em contrapartida, os serviços oferecidos nas RMs são projetados com base no perfil da população local. Isso significa uma rede comercial, serviços privados e públicos que atendem às necessidades específicas dos moradores. Desse modo, as pessoas não precisam se deslocar até os grandes centros.

Sendo assim, toda essa variedade de serviços pode ser usufruída sem a agitação e os altos índices de criminalidade — típicos, infelizmente, das grandes capitais brasileiras. Resumindo, as RMs se tornaram um refúgio para aqueles que não querem (ou não podem) morar no interior, mas também não pensam em viver nas capitais.

Por que é essencial escolher bem os próprios investimentos?

Investir é algo que deve ser feito com cuidado, estudo e consciência, uma vez que impacta diretamente no futuro financeiro e na qualidade devida do investidor e da sua família.

Por isso, é essencial que a decisão de realizar um investimento passe pelas seguintes etapas:

  • planejamento financeiro;
  • possibilidades para aplicação de capital;
  • cursos que ensinam técnicas de investimento;
  • diversificação da carteira de investimentos imobiliários.

Ainda de acordo com Anna Borba, existem três critérios que devem fazer parte da avaliação de um determinado investimento:

  • retorno — o que esperar, em termos de valorização e rentabilidade;
  • risco — análise de compensação entre as taxas de retorno e o risco oferecido por um investimento;
  • liquidez — capacidade de transformar um ativo (ações, imóveis etc.) em dinheiro.

Para esclarecer melhor o funcionamento de uma análise de investimento no mercado imobiliário, Anna Borba dá as seguintes dicas:

  • compare o preço do imóvel com opções similares no mercado;
  • verifique o índice de valorização, valor de revenda e, se for o caso, o preço médio de locação na região;
  • alinhe o investimento com o seu perfil investidor.

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